“A Dispensational or a Covenantal Interpretation of Scripture - Which is the Truth?” por Bruce Anstey

JOÃO 3

JOÃO 3

Nos versículos 9-10 o Espírito de Deus apresenta o assunto da “vida eterna” como sendo a porção daqueles que viriam a receber o Senhor na nova dispensação. Isto é algo que vai além do “nascer de novo” que os israelitas crentes já possuíam e que Nicodemos deveria conhecer por intermédio do profeta Ezequiel. Em essência, ambas as coisas têm a ver com a posse de vida divina, mas, como já foi observado, ter vida eterna é possuir esta vida em uma comunhão consciente com o Pai e o Filho (Jo 17:3). A posse disso exigia que o Filho viesse revelar o Pai (Jo 1:18; 14:9), que a redenção fosse consumada (Jo 3:14-16) e que o Espírito Santo (a “fonte”) viesse habitar no crente (Jo 4:14).

Estas coisas não eram conhecidas e nem possuídas pelos da antiga dispensação. Portanto, os santos do Antigo Testamento não poderiam ter possuído vida eterna. Eles eram nascidos de novo e por esta razão possuíam vida divina, e agora estariam a salvo com Cristo no céu. Os cristãos são igualmente nascidos de novo, pois é este o meio pelo qual entram no reino de Deus (Jo 3:5), mas possuem algo mais — eles têm aquela vida eterna em um relacionamento consciente com o Pai e o Filho. Esta é a chamada vida eterna. Trata-se de uma bênção celestial e elemento distinto que identifica a nova dispensação. Ao introduzir a vida eterna o Senhor estava demonstrando que as “coisas terrestres” dariam lugar às coisas “celestiais” (Jo 3:12).


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