Promessas Distintas Dadas à Igreja
Além
das bênçãos e privilégios especiais que a Igreja recebeu os cristãos também
receberam “grandíssimas e preciosas
promessas” (2 Pe 1:4). No Antigo Testamento Abraão e outros receberam
grandes promessas, mas o apóstolo Pedro nos diz que “grandíssimas” promessas foram reservadas para aqueles na Igreja. Mais
uma vez isto aponta para o fato de a Igreja ter sido escolhida dentre todos os
outros grupos de santos e favorecida de maneira especial. A seguir
apresentaremos algumas destas promessas.
Segurança eterna (Jo 10:27-28). Temos a promessa de
estarmos eternamente seguros. Os santos do Antigo Testamento não possuíam esta
certeza (Sl 51:11, etc.).
Intercessão de Cristo como
Sumo Sacerdote e Advogado
(Rm 8:34). Cristo prometeu nos manter na senda da fé de uma maneira tal que os
santos do Antigo Testamento nunca conheceram. Temos a Ele intercedendo por nós
nas alturas como nosso Sumo Sacerdote em nossa peregrinação espiritual da terra
ao céu. Ele é um Homem na glória que caminhou neste mundo e foi tentado
(testado) de todas as maneiras que um homem justo poderia ser testado. Por isso
Ele conhece, sente e se compadece de nós em cada tribulação que experimentamos
em nosso caminho (Hb 4:14-15). Se necessário, Ele também atua como nosso
Advogado diante do Pai no caso de falharmos em nosso andar, restaurando-nos
assim à comunhão com o Pai (2 Jo 2:1-2). O Senhor não poderia ter sido um Sumo
Sacerdote para os santos do Antigo Testamento porque para ser sacerdote alguém
precisaria ser um homem e ter experimentado a vida na terra como homem (Hb
5:1-2). Naquele tempo Cristo ainda não havia se tornado um Homem.
O Arrebatamento (Jo 14:2-3; 1 Ts 4:15-18; 1 Co
15:51-57). Temos a promessa de sermos glorificados como Cristo e levados para o
lar no céu no Arrebatamento, sem experimentarmos a morte! É esta a “bem-aventurada esperança” do cristão
(Tt 2:13). Os santos do Antigo Testamento não tinham esta promessa dada a eles;
nada sabiam sobre este aspecto da vinda do Senhor, e tampouco tinham a
esperança da glorificação.
Em
suma, o Senhor prometeu nos manter eternamente seguros, nos mantêm em comunhão
Consigo e com o Pai ao longo do caminho da fé, e nos levará para o lar celestial.
Estas são promessas maiores que
qualquer coisa que o Senhor tenha prometido aos santos do Antigo Testamento.
A
grande conclusão que tiramos de todas estas bênçãos, privilégios e promessas é
que a Igreja (os cristãos) foram agraciados com um lugar de especial favor
diante de Deus. O apóstolo Paulo chama estas coisas de “riquezas incompreensíveis de Cristo” (Ef 3:8).
Traduzido de “A Dispensational or a Covenantal Interpretation of Scripture - Which is the Truth?”, por Bruce Anstey publicado por Christian Truth Publishing. Traduzido por Mario Persona.