SALMO 69:22-28
“Torne-se-lhes a sua mesa
diante deles em laço, e a prosperidade em armadilha. Escureçam-se-lhes os seus
olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente.
Derrama sobre eles a tua indignação, e prenda-os o ardor da tua ira. Fique
desolado o seu palácio; e não haja quem habite nas suas tendas. Pois perseguem
àquele a quem feriste, e conversam sobre a dor daqueles a quem chagaste.
Acrescenta iniquidade à iniquidade deles, e não entrem na tua justiça. Sejam
riscados do livro dos vivos, e não sejam inscritos com os justos.” Salmo
69:22-28
Este
Salmo mostra o Senhor na cruz, não sofrendo em conexão com Sua obra expiatória,
mas sofrendo a injúria nas mãos dos homens. Ao ser rejeitado, Ele vê a Si próprio
injuriado por sete diferentes grupos
de pessoas — de sua família aos soldados romanos que O crucificaram (Sl 69:7-21).
Consequentemente, o Senhor faz esta oração na qual amaldiçoa (Sl 69:22-28).
Primeiro,
para que os incrédulos judeus fossem cegados por sua própria religião, a qual o
Senhor chama de “sua mesa” — o
sistema sacrificial com o qual a nação estava em uma comunhão exterior com Deus
(Rm 11:25; 2 Co 3:14-15). Em segundo lugar, para que a nação fosse varrida
pelos romanos sob o comando de Tito no ano 70 D.C. (Dn 9:26; Mt 22:7). E em
terceiro lugar, para que aqueles que fossem mortos em sua condição de
incredulidade passassem para uma eternidade de perdição e assim fossem apagados
do livro da vida. Essas três coisas se cumpriram pouco tempo depois da morte do
Senhor, trazendo um rompimento dos vínculos da nação com Deus, e assim eles
foram colocados de lado como nação. O Salmo segue mostrando que isso não seria
para sempre.
Traduzido de “A Dispensational or a Covenantal Interpretation of Scripture - Which is the Truth?”, por Bruce Anstey publicado por Christian Truth Publishing. Traduzido por Mario Persona.